Oi, meninas+Wash!
Agora um relato mais específico, menos generalizado de como está sendo a vida com a Chiara.
Chiara é um encanto! Fico horas admirando, olhando para ela, percebendo suas nuances. Ela tem a mão grande, os dedos compridos, grandes e negros cílios e um doce olhar. Ela é muito meiga, observadora, carinhosa e sorridente. Hoje de manhã já acordou abrindo um enorme sorriso para mim. Que gostosa! Ela também é braba, e grita, ou chora zangada quando algo não está do jeito que ela quer. Ela gosta de ser ninada em pé, hábito introduzido por minha mãe, sogra e marido... Ela detesta chupeta, mas aceita um pouquinho quando está com muito sono, um pouco antes de dormir. Quando prega no sono, cospe a chupeta. Gosta mesmo é de chupar sua mão, parte da mão, algum dedo, ou todos de uma vez (desde a ultra é assim!); e também gosta de chupar o meu dedo mindinho (a médica parteira que ensinou a dá-lo).
Ela agora está seguindo meus movimentos e já aceita bem ficar fora do colo, no bebê conforto me olhando. Quando a deixo no trocador e vou lavar as mãos, ela se vira para observar. Antes, ficava viajando no mundinho dela e sacudindo as perninhas e mãozinhas sem parar. Essa semana começou a dar gritinhos! E conversa à beça! Fala "angú", "André", "blue", "green", "hi"... rsrsrs!
Tenho para mim que ela será pianista, ou musicista! De alguma forma, acho que ela será ligada em música.
Ela dorme bem à noite, pegando no sono mesmo por volta das 23h e acordando às 4h, depois às 7 e meia, depois às 9h, aí fica acordada durante um tempo e tira um longo cochilo à tarde: quando está normal, de duas às cinco e meia. E, a partir das 19h, mama toda hora até a hora de dormir.
Já tomou as vacinas e tudo correu bem.
Para mim, o pior de tudo foi fazer o teste do pezinho! Parece que a mulher perfurou a alma da minha pequena!!! Foi um choro tão sentido, mas tão sentido, que as minhas lágrimas saltaram simultaneamente! O coração apertado! Saí de lá arrasada! Prostrada! A bichinha até mudou de fisionomia depois dessa espetada. Mas eu acho que a enfermeira fez alguma coisa errada, pois a marca do furo durou quase um mês, roxinha, no pezinho dela! Aiai... Depois dessa, as vacinas viraram pinto!
Ela toma banho de chuveiro comigo. Detesta banho de balde! E de banheira me dá muito trabalho, então, abdiquei.
Meu dilema atual é a dificuldade que eu tenho em colocá-la para dormir no berço. Tenho medo. Acho tudo muito grande, muito espalhado e fico achando que ela vai se enrolar com a cobertam, ou engasgar e se sufocar com o refluxo. Além do que, tem estado frio e fico com medo de não estar perto para sentir a mudança de temperatura no quarto dela, se fica mais frio ou mais quente... Prefiro deixá-la dormindo no bebê conforto do carrinho no meu quarto. Até porque a gente nem tem aquela babá eletrônica para eu ficar de ouvido atento no que rola no outro quarto. Mas meu marido já anda insistindo em acostumá-la no berço, acha que pode fazer mal para a coluna dela dormir inclinada no bebê-conforto. E eu estou dividida... não me sinto preparada ainda. Ela é tão pequenininha dentro daquele berço todo!
Mas, com o tempo, vou me acostumando com a ideia...
Os dias voando não são novidade, né?
Vou parando por aqui...
No próximo tem mais!
Beijocas,
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Matemática da mamãe novata
Aqui seguem uns cálculos simplificados e generalizados do dia-a-dia de uma mamãe novata. E a explicação do porquê que os dias passam tão depressa e você, no fim das contas, tem a impressão de que não fez nada:
O dia tem 24 horas:
Partindo do suposto que você durma 8 horas por dia (veja bem, é uma suposição!!! Muito otimista!): 24 - 8 = 16h
Vamos dizer que seu bebê mame de três em três horas, durante quarenta minutos e você leve mais vinte para ele arrotar e ninar, serão oito vezes uma hora: 16-8 = 8h
À noite, você leva 1h para fazê-lo dormir: 8 - 1 = 7h
Menos 1h no banho (entre lavar, secar, passar pomada, vestir, perfumar, pentear), e, para quem dá banho de banheira, mais vinte minutos para enchê-la: 7 - 1 = 6h (no banho do bebê, pois o seu ainda não está contando!)
Umas 8 trocas de fraldas (exagerando!) de 10 min: 6 - 1:20 = 4:40h
Se ele tiver cólica, é que são elas! Você pode ficar umas 2 ou três horas para acalmá-lo, então: 4:40 - 2 = 2:40h
Menos os 20 minutos para você tomar banho, 15 para comer, 1 hora para preparar as refeições, e mais uns quinze, somando todas as vezes que você vai ao banheiro (inclusive para escovar os dentes!): 2:40 - 2 = 40 minutos.
Nesses quarenta minutos que sobram (sobram?), você pode dar uma arrumada na casa, lavar a louça, fazer compras, pentear os cabelos, fazer a cama, ligar para sua mãe, dar um alô pela internet, assistir uma novelinha, brincar com o bebê, colocar as coisas no lugar, e tudo o mais que a sua imaginação permitir... e, talvez, lembrar que você também é gente...
Será que o dia tem mesmo 24 horas?
O dia tem 24 horas:
Partindo do suposto que você durma 8 horas por dia (veja bem, é uma suposição!!! Muito otimista!): 24 - 8 = 16h
Vamos dizer que seu bebê mame de três em três horas, durante quarenta minutos e você leve mais vinte para ele arrotar e ninar, serão oito vezes uma hora: 16-8 = 8h
À noite, você leva 1h para fazê-lo dormir: 8 - 1 = 7h
Menos 1h no banho (entre lavar, secar, passar pomada, vestir, perfumar, pentear), e, para quem dá banho de banheira, mais vinte minutos para enchê-la: 7 - 1 = 6h (no banho do bebê, pois o seu ainda não está contando!)
Umas 8 trocas de fraldas (exagerando!) de 10 min: 6 - 1:20 = 4:40h
Se ele tiver cólica, é que são elas! Você pode ficar umas 2 ou três horas para acalmá-lo, então: 4:40 - 2 = 2:40h
Menos os 20 minutos para você tomar banho, 15 para comer, 1 hora para preparar as refeições, e mais uns quinze, somando todas as vezes que você vai ao banheiro (inclusive para escovar os dentes!): 2:40 - 2 = 40 minutos.
Nesses quarenta minutos que sobram (sobram?), você pode dar uma arrumada na casa, lavar a louça, fazer compras, pentear os cabelos, fazer a cama, ligar para sua mãe, dar um alô pela internet, assistir uma novelinha, brincar com o bebê, colocar as coisas no lugar, e tudo o mais que a sua imaginação permitir... e, talvez, lembrar que você também é gente...
Será que o dia tem mesmo 24 horas?
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A real do parto natural
Oi, meninas + Wash!
Sei que o assunto está meio desatualizado, mas ainda vale.
Seguem as fotos do meu parto. Na íntegra. Dá para ver a minha cara de sofrimento. O que normalmente não se mostra. Não sei se porque as outras mães não sentem o que eu senti (o que eu acho difícil!) ou porque desejam manter a aura de romantismo e beleza do que rola no parto.
Na minha opinião, o parto humanizado deveria ser chamado de parto "animalizado", porque, na verdade, você vira um bicho! Nada do que eles dizem aliviar a dor através da analgesia (que não usa anestesia) alivia; apenas o banho no chuveiro bem quente. É porque a dor vem de dentro para fora, e o que você fizer externamente, não vai chegar lá. Pelo menos comigo foi assim. A contração é como uma cólica muuuito forte junto com uma dor nos rins, na lombar que dura um tempo bem razoável. Vomitei algumas vezes o pouco biscoito de sal que comi pela manhã. Ficava enjoada quase o tempo todo por causa das dores. As horas passavam de um jeito esquisito. Quando as médicas chegaram à minha casa às oito da manhã eu já estava com 7cm de dilatação e pensei: "Opa! Que bom! Então até a hora do almoço Chiara já deve ter nascido!"Pura ilusão! O tempo foi passando, a tarde foi chegando e nada, nada! Queria que Chiara nascesse na banheira e entrei nela por volta das 15h, mas as contrações desaceleraram porque relaxei demais e as médicas me tocaram de lá rapidinho! Tive que ficar andando de um lado para outro, com meu marido me guiando, eu, completamente grogue de sono, morrendo de vontade de dormir e dormindo sentada ou em pé a cada momento que a dor dava uma trégua. As médicas sumiam de vez em quando e me deixavam sozinha, ou com meu marido. Fizeram massagem em mim apenas uma vez porque eu pedi e, juro, pouca coisa aliviou. Volta e meia pensava em desistir e mudar de planos, mas já estava lá dentro, como que arrastada por um rodamoinho. Aquela história que você fica fora de si, como numa "onda", a tal da "partolândia", para mim não funcionou, eu estava ligada em tudo o que acontecia, sentia todas as dores, apenas estava morrendo de sono, morreeeeeeeeeeeendo de sono. Só fui acordar mesmo na hora de botar Chiara para fora. Não dá para ficar sonolenta com a força que se tem que fazer!! E não há ginástica que te prepare para isso! É outra força! São outros músculos!
Depois, a minha médica foi um pouquinho leviana, pois dispensou o acompanhamento de um pediatra na hora do parto e me garantiu que ela daria conta de tudo. No caso do meu parto, graças a Deus deu tudo certo, mas, depois eu descobri que ela não teria como fazer uma reanimação na neném, caso fosse necessário. Nem teria os equipamentos suficientes. Depois que tudo passou, e eu caí em mim, fiquei tão assustada, me sentindo meio culpada, apesar de ter me cercado de todas as informações sobre o parto domiciliar, essas me escaparam. Quando Chiara nasceu, ela ficou ali, paradinha no chão durante um tempo, levemente roxinha e demorou a chorar. O apgar dela foi 7/10. Quando eu soube, fiquei estarrecida, congelada! Aí veio na minha cabeça as frases que ouvi durante a gestação: "se acontecer alguma coisa com seu filho, vc nunca irá se perdoar". E é isso mesmo.
Além disso, o parto é uma coisa retumbantemente avassaladora emocionalmente. Eu e meu marido ficamos com as emoções à flor da pele, completamente fragilizados, sensíveis por pelo menos uns 15 dias depois do parto. Uns três dias depois, a eletricidade percorria o meu corpo velozmente e qualquer ironia, por mais leve que fosse, atingia o mais profundo de mim, me ferindo muito e despertando a leoa-mãe que veio morar em mim.
O diferencial é que o meu marido estava o tempo todo do meu lado, me apoiando, estando junto a toda prova, cuidando de mim em todos os detalhes, respeitando meus momentos de introspecção, fazendo uma companhia sutil, exatamente como eu precisava. Após o parto ficamos tão unidos, tão cúmplices, tão ligados, como jamais estivemos antes. E, acredito que, um parto hospitalar não geraria esse tipo de ligação e emoção. Ele foi muito forte. Muito corajoso. Muito presente. E muito companheiro.E minha pequena é tão esperta, tão durinha! Olha tudo, presta atenção em tudo, mama bem, conversa, entende o que a gente fala! E tão carinhosa! Muitas vezes credito a esse tipo de parto ela ser assim, tão desenvolvida!! Não tenho parâmetros para comparar, mas penso que é assim.
Sei que o assunto está meio desatualizado, mas ainda vale.
Seguem as fotos do meu parto. Na íntegra. Dá para ver a minha cara de sofrimento. O que normalmente não se mostra. Não sei se porque as outras mães não sentem o que eu senti (o que eu acho difícil!) ou porque desejam manter a aura de romantismo e beleza do que rola no parto.
Na minha opinião, o parto humanizado deveria ser chamado de parto "animalizado", porque, na verdade, você vira um bicho! Nada do que eles dizem aliviar a dor através da analgesia (que não usa anestesia) alivia; apenas o banho no chuveiro bem quente. É porque a dor vem de dentro para fora, e o que você fizer externamente, não vai chegar lá. Pelo menos comigo foi assim. A contração é como uma cólica muuuito forte junto com uma dor nos rins, na lombar que dura um tempo bem razoável. Vomitei algumas vezes o pouco biscoito de sal que comi pela manhã. Ficava enjoada quase o tempo todo por causa das dores. As horas passavam de um jeito esquisito. Quando as médicas chegaram à minha casa às oito da manhã eu já estava com 7cm de dilatação e pensei: "Opa! Que bom! Então até a hora do almoço Chiara já deve ter nascido!"Pura ilusão! O tempo foi passando, a tarde foi chegando e nada, nada! Queria que Chiara nascesse na banheira e entrei nela por volta das 15h, mas as contrações desaceleraram porque relaxei demais e as médicas me tocaram de lá rapidinho! Tive que ficar andando de um lado para outro, com meu marido me guiando, eu, completamente grogue de sono, morrendo de vontade de dormir e dormindo sentada ou em pé a cada momento que a dor dava uma trégua. As médicas sumiam de vez em quando e me deixavam sozinha, ou com meu marido. Fizeram massagem em mim apenas uma vez porque eu pedi e, juro, pouca coisa aliviou. Volta e meia pensava em desistir e mudar de planos, mas já estava lá dentro, como que arrastada por um rodamoinho. Aquela história que você fica fora de si, como numa "onda", a tal da "partolândia", para mim não funcionou, eu estava ligada em tudo o que acontecia, sentia todas as dores, apenas estava morrendo de sono, morreeeeeeeeeeeendo de sono. Só fui acordar mesmo na hora de botar Chiara para fora. Não dá para ficar sonolenta com a força que se tem que fazer!! E não há ginástica que te prepare para isso! É outra força! São outros músculos!
Depois, a minha médica foi um pouquinho leviana, pois dispensou o acompanhamento de um pediatra na hora do parto e me garantiu que ela daria conta de tudo. No caso do meu parto, graças a Deus deu tudo certo, mas, depois eu descobri que ela não teria como fazer uma reanimação na neném, caso fosse necessário. Nem teria os equipamentos suficientes. Depois que tudo passou, e eu caí em mim, fiquei tão assustada, me sentindo meio culpada, apesar de ter me cercado de todas as informações sobre o parto domiciliar, essas me escaparam. Quando Chiara nasceu, ela ficou ali, paradinha no chão durante um tempo, levemente roxinha e demorou a chorar. O apgar dela foi 7/10. Quando eu soube, fiquei estarrecida, congelada! Aí veio na minha cabeça as frases que ouvi durante a gestação: "se acontecer alguma coisa com seu filho, vc nunca irá se perdoar". E é isso mesmo.
Além disso, o parto é uma coisa retumbantemente avassaladora emocionalmente. Eu e meu marido ficamos com as emoções à flor da pele, completamente fragilizados, sensíveis por pelo menos uns 15 dias depois do parto. Uns três dias depois, a eletricidade percorria o meu corpo velozmente e qualquer ironia, por mais leve que fosse, atingia o mais profundo de mim, me ferindo muito e despertando a leoa-mãe que veio morar em mim.
O diferencial é que o meu marido estava o tempo todo do meu lado, me apoiando, estando junto a toda prova, cuidando de mim em todos os detalhes, respeitando meus momentos de introspecção, fazendo uma companhia sutil, exatamente como eu precisava. Após o parto ficamos tão unidos, tão cúmplices, tão ligados, como jamais estivemos antes. E, acredito que, um parto hospitalar não geraria esse tipo de ligação e emoção. Ele foi muito forte. Muito corajoso. Muito presente. E muito companheiro.E minha pequena é tão esperta, tão durinha! Olha tudo, presta atenção em tudo, mama bem, conversa, entende o que a gente fala! E tão carinhosa! Muitas vezes credito a esse tipo de parto ela ser assim, tão desenvolvida!! Não tenho parâmetros para comparar, mas penso que é assim.
Chiara veio ao mundo!
Chiara nasceu!!! Mas ninguém acertou o bolão! A menina veio com personalidade, resolveu nascer no dia em que ninguém dia apostado e, para variar, puxando o saco do pai: exatamente seis meses antes de seu aniversário, no dia 29!
Portanto, ontem ela fez uma semaninha e, como eu havia previsto, É A CARA DO PAI INTEIRINHA!!!!!!! A minha porcentagem genética ficou única e exclusivamente com as orelhinhas (perfeitas! - As do pai, quando nasceu, eram abertinhas) e com os OLHOS, QUE SÃO AZUIS. Ela nasceu com um pouco de cabelo, para alegria da mamãe e é castanho escuro. Essa menina vai ser um arraso!! (Mãe babona!)
A Lu acertou, estou vivendo aquela semana louca, em que nem consigo dormir direito, muito menos chegar perto do computador!
Ainda não li as mensagens de vocês. Estou tentando ser objetiva. Agora, por exemplo, era para eu estar dormindo, mas acordei de um cochilo de meia hora engasgada com aquela série de arrotos novamente. Então resolvi levantar e ver um pouquinho da novela das seis e aproveitei para mandar esse email.
Então vamos aos dados resumidos:
Chiara nasceu no DIA 29 DE ABRIL DE 2011, ÀS 20h05min, com 2,9kg e 48cm. Ela NASCEU NA SALA DA MINHA CASA, após 16 HORAS DE TRABALHO DE PARTO (isso porque só se conta o início do trabalho de parto quando as contrações ficam em intervalos de 3 em 3 minutos. Eu tive contrações durante a noite toda, de 10 em 10, 15 em 15, meia hora, e não consegui dormir nada!), ACOMPANHADA PELO PAPAI E POR UMA MÉDICA PARTEIRA E UMA ENFERMEIRA, que, no momento de seu nascimento, estavam em prece, e diziam: - Vem, Chiara! Vem, meu amor! Você é muito benvinda! Será muito amada!
Tudo ocorreu dentro do que eu desejava, dispensando a parte das fortes dores das contrações e da força descomunal (e a dor da passagem) que tive de fazer para conseguir trazê-la ao mundo!
Quando eu não aguentava mais ficar sofrendo e a médica disse que já estava mais do que na hora dela nascer, eu pensei comigo mesma, "querida, é essa a dor que você vai ter que sentir mesmo! Ou é agora, ou é agora! 'Ou racha, ou racha!'" Daí então, eu pus minha mão e senti a cabeça dela e percebi o tanto que faltava para ela conseguir sair, fiz toda a força que eu nem sabia que tinha para colocá-la para fora e ELA VEIO AO MUNDO PELAS MINHAS MÃOS! É claro, amparada pelas mãos das médicas também!
Quando ela nasceu, veio imediatamente para os meus braços, mas logo se recuperou e chorou uns cinco minutos seguidos em meus braços! (a médica disse que era normal). Eu tentava fazê-la pegar o peito, mas ela não parava de chorar! Até que: MOMENTO MAIS LINDO DO PARTO - O PAI COMEÇOU A FALAR COM ELA E ELA FOI SE ACALMANDO, SE ACALMANDO E COMEÇOU A TENTAR ABRIR OS OLHINHOS, PROCURANDO DE ONDE VINHA A VOZ DELE E PAROU DE CHORAR!!!
Portanto, ontem ela fez uma semaninha e, como eu havia previsto, É A CARA DO PAI INTEIRINHA!!!!!!! A minha porcentagem genética ficou única e exclusivamente com as orelhinhas (perfeitas! - As do pai, quando nasceu, eram abertinhas) e com os OLHOS, QUE SÃO AZUIS. Ela nasceu com um pouco de cabelo, para alegria da mamãe e é castanho escuro. Essa menina vai ser um arraso!! (Mãe babona!)
A Lu acertou, estou vivendo aquela semana louca, em que nem consigo dormir direito, muito menos chegar perto do computador!
Ainda não li as mensagens de vocês. Estou tentando ser objetiva. Agora, por exemplo, era para eu estar dormindo, mas acordei de um cochilo de meia hora engasgada com aquela série de arrotos novamente. Então resolvi levantar e ver um pouquinho da novela das seis e aproveitei para mandar esse email.
Então vamos aos dados resumidos:
Chiara nasceu no DIA 29 DE ABRIL DE 2011, ÀS 20h05min, com 2,9kg e 48cm. Ela NASCEU NA SALA DA MINHA CASA, após 16 HORAS DE TRABALHO DE PARTO (isso porque só se conta o início do trabalho de parto quando as contrações ficam em intervalos de 3 em 3 minutos. Eu tive contrações durante a noite toda, de 10 em 10, 15 em 15, meia hora, e não consegui dormir nada!), ACOMPANHADA PELO PAPAI E POR UMA MÉDICA PARTEIRA E UMA ENFERMEIRA, que, no momento de seu nascimento, estavam em prece, e diziam: - Vem, Chiara! Vem, meu amor! Você é muito benvinda! Será muito amada!
Tudo ocorreu dentro do que eu desejava, dispensando a parte das fortes dores das contrações e da força descomunal (e a dor da passagem) que tive de fazer para conseguir trazê-la ao mundo!
Quando eu não aguentava mais ficar sofrendo e a médica disse que já estava mais do que na hora dela nascer, eu pensei comigo mesma, "querida, é essa a dor que você vai ter que sentir mesmo! Ou é agora, ou é agora! 'Ou racha, ou racha!'" Daí então, eu pus minha mão e senti a cabeça dela e percebi o tanto que faltava para ela conseguir sair, fiz toda a força que eu nem sabia que tinha para colocá-la para fora e ELA VEIO AO MUNDO PELAS MINHAS MÃOS! É claro, amparada pelas mãos das médicas também!
Quando ela nasceu, veio imediatamente para os meus braços, mas logo se recuperou e chorou uns cinco minutos seguidos em meus braços! (a médica disse que era normal). Eu tentava fazê-la pegar o peito, mas ela não parava de chorar! Até que: MOMENTO MAIS LINDO DO PARTO - O PAI COMEÇOU A FALAR COM ELA E ELA FOI SE ACALMANDO, SE ACALMANDO E COMEÇOU A TENTAR ABRIR OS OLHINHOS, PROCURANDO DE ONDE VINHA A VOZ DELE E PAROU DE CHORAR!!!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Breve Comentário
Já estava ficando incomodado com a minha ausência de relatos sobre a nobre princesinha mais linda e amada de todas as galáxias possíveis e imagináveis. Primeiro por absoluta falta de tempo (no período em que não havia entrado de férias ainda) e depois por absoluta falta de organização de tempo, já que estou de férias há quase três semanas (nossa!!!! Passa rápido). Enfim, mas esse curto e valiosíssimo período em casa, serviu-me para estar mais próximo de Chiara, mesmo que seja através da barriga da mãe dela. Sim, porque parece que eu (o papai assumidamente e orgulhosamente babão) e a minha pérola mais rica estamos trocando altas ideias e até fazendo várias brincadeiras juntos. É um tal da pikurrucha mexer quando o coruja aqui passa a mão pelo barrigão da F..E tem sido assim. O tempo, na medida do possível, é dedicado para essa linda experiência de conhecer um serzinho que ainda não deixou a vida uterina para trás, mas, ainda assim, já troca sensações com quem está aqui, do lado de fora!!!! E é mesmo muito bom! Mas é bom demais mesmo!!!!! Bota bão nisso!!!!!!!
Três recordações são mais fortes e, consequentemente, significativas para mim. Vamos a elas:
Primeira: Mamãe, em cima do vaso sanitário, começa a filmar papai beijando a barriga mais bem feita do mundo. Nesse momento inicio um diálogo, repleto de beijocas, com a Chiara. Após os dengos, a neném se sacode toda, como se pedisse para o papai voltar. Fiquei muito bobão!!!!!!! Tudo isso devidamente registrado pelas lentes sempre eficazes de mamãe F.. Logo, não é invenção de coruja. nem alucinação de babão!!!
Depois, outro episódio sensacional!!!!! Após eu e F. almoçarmos, fomos dar uma deitadinha. Eis que a princesa resolveu, então, dar um show à parte. Mexeu para cá, mexeu para lá, puxou o umbigo da mãe, reotorcendo, logo em seguido, a barriga dela. Eu e F. ríamos copiosamente e Chiara pareceia sentir e gostar disso, aumentando ainda mais as mexidas dentro da F.inha.
O terceiro show de nossa realeza aconteceu anteontem (segunda-feira, dia 25/04). Voltava eu da reunião de condomínio, que não teve por causa da falta de luz no nosso bairro, quando, depois de subir os oito andares de escada, justamente em função da cagalhopança da concessionária de energia elétrica, enfim, deixa esse assunto para lá, quando eu, finalmente chego no apartamento, vejo mamãe Fraya deitada na rede, curtindo o barulho da chuva, observando-o pela varanda de nossa casa. Ao ver a cena, resolvi me juntar a ela e compartilhar daquele delicioso momento, embalado por uma redinha que é o que é. Começamos a papear e... Pronto!!! Quem foi que disse que Chiara sossegou? Que nada!!! Mexeu, Puxou, repuxou a barriga da mamãe e para completar seguia a mão do papai, respondendo com uma tremedinha e às vezes uma porradinha na parede da barriga, sempre direcionada por onde a minha mão passava. É muito lindo isso, gente!!!!!
Sabe... Preparar o quarto dela, aliás, estar no quarto dela, pegar e cheirar as roupinhas que ela vai usar daqui a pouquinho, olhar para o carrinho de bebê (que será também o bercinho dela nos primeiros dias de vida da Chiara), enfim, começar a viver e sentir intensamente o período que antecede a chegada da nossa menininha é tão tudo, que, sinceramente, eu seria injusto com o meu amor se o limitasse a adjetivos linguísticos. Chiara é mais do que elogios, rasgações de seda ou comentários apaixonados, Chiara já tão exatamente tudo de melhor que eu posso sentir, que definir isso é redudir esse amor; tão puro, tão genuíno e incondicional. Um amor de pai e amigo para filha e grande amiga.
Ah! Depois conto como fiquei sabendo que estava realizando o maior sonho de minha vida. A minha mulher foi nota... Sei lá que nota... Ela foi fantástica na maneira que encontrou para me contar que eu seria papai. Mas, como eu disse, isso é uma história para outro dia!
É isso.
Jr.
Três recordações são mais fortes e, consequentemente, significativas para mim. Vamos a elas:
Primeira: Mamãe, em cima do vaso sanitário, começa a filmar papai beijando a barriga mais bem feita do mundo. Nesse momento inicio um diálogo, repleto de beijocas, com a Chiara. Após os dengos, a neném se sacode toda, como se pedisse para o papai voltar. Fiquei muito bobão!!!!!!! Tudo isso devidamente registrado pelas lentes sempre eficazes de mamãe F.. Logo, não é invenção de coruja. nem alucinação de babão!!!
Depois, outro episódio sensacional!!!!! Após eu e F. almoçarmos, fomos dar uma deitadinha. Eis que a princesa resolveu, então, dar um show à parte. Mexeu para cá, mexeu para lá, puxou o umbigo da mãe, reotorcendo, logo em seguido, a barriga dela. Eu e F. ríamos copiosamente e Chiara pareceia sentir e gostar disso, aumentando ainda mais as mexidas dentro da F.inha.
O terceiro show de nossa realeza aconteceu anteontem (segunda-feira, dia 25/04). Voltava eu da reunião de condomínio, que não teve por causa da falta de luz no nosso bairro, quando, depois de subir os oito andares de escada, justamente em função da cagalhopança da concessionária de energia elétrica, enfim, deixa esse assunto para lá, quando eu, finalmente chego no apartamento, vejo mamãe Fraya deitada na rede, curtindo o barulho da chuva, observando-o pela varanda de nossa casa. Ao ver a cena, resolvi me juntar a ela e compartilhar daquele delicioso momento, embalado por uma redinha que é o que é. Começamos a papear e... Pronto!!! Quem foi que disse que Chiara sossegou? Que nada!!! Mexeu, Puxou, repuxou a barriga da mamãe e para completar seguia a mão do papai, respondendo com uma tremedinha e às vezes uma porradinha na parede da barriga, sempre direcionada por onde a minha mão passava. É muito lindo isso, gente!!!!!
Sabe... Preparar o quarto dela, aliás, estar no quarto dela, pegar e cheirar as roupinhas que ela vai usar daqui a pouquinho, olhar para o carrinho de bebê (que será também o bercinho dela nos primeiros dias de vida da Chiara), enfim, começar a viver e sentir intensamente o período que antecede a chegada da nossa menininha é tão tudo, que, sinceramente, eu seria injusto com o meu amor se o limitasse a adjetivos linguísticos. Chiara é mais do que elogios, rasgações de seda ou comentários apaixonados, Chiara já tão exatamente tudo de melhor que eu posso sentir, que definir isso é redudir esse amor; tão puro, tão genuíno e incondicional. Um amor de pai e amigo para filha e grande amiga.
Ah! Depois conto como fiquei sabendo que estava realizando o maior sonho de minha vida. A minha mulher foi nota... Sei lá que nota... Ela foi fantástica na maneira que encontrou para me contar que eu seria papai. Mas, como eu disse, isso é uma história para outro dia!
É isso.
Jr.
PRENÚNCIOS
Hoje acordei às seis da manhã com uma dor na lombar e no útero, simultaneamente, que vinham de cinco em cinco minutos, mais ou menos, com a barriga ficando endurecida durante uns trinta segundos. A sensação era uma mistura de cólica menstrual forte, com dores nos rins que irradiavam um pouquinho para cima. E também dor no encaixe do osso femural com o quadril. Achei que já estava chegando a hora e comecei a marcar os intervalos. Ontem de madrugada Chiara se mexeu convulsivamente na minha barriga e à noite, apesa de eu ter dormido direto até às seis, às vezes percebia a barriga contraída.
Levantei cedo, com bastante fome, tomei café (as contrações iam e vinham) e comecei a arrumar as coisas: separar a roupa para passar, organizar melhor as coisinhas da Chiara no armário e na cômoda, tirar o pó dos móveis do quarto dela com um paninho molhado em perfuminho de neném, dei uma varrida no chão com vassoura de pelo (que força menos a barriga) , tomei um buscopan para checar se as contrações eram verdadeiras ou falsas (conselhos da médica) e, aos pouquinhos as contrações foram espaçando, ficando cada vez mais distantes. Papai saiu para o mercado, comprar coisinhas que acabaram e eu, às 11h da manhã, depois de duas xícaras de canjica, emborquei na cama, morrendo de sono, até 13h, quando pedi almoço e levantei grogue para comer, apesar de querer continuar dormindo... Agora, ainda estou acordada, apesar de estar louca para voltar a dormir e com um apetite que me lembra os meus dois meses de gestação (fico com fome a toda hora). Estou na sala um pouquinho, ao lado do meu maridão, que está feliz da vida assistindo o jogo do Real Madri contra o Barcelona.
Sinto, neste momento, uma dorzinha chata bem no meio do osso pubiano, aquela de abridor de latas da Drix e daqui a pouquinho vou voltar para a caminha. Ontem ficamos até às duas da manhã vendo filme: "Antes de partir" que comprei. Antes disso, preparei um jantarzinho romântico para curtirmos essa nossa fase derradeira a dois. Menu: Filé de frango no molho de mostarda e mel (com um toque de vinho) e arroz com brócolis. Também tomei um pouquinho de vinho e acho que foi isso que alucinou a Chiara e desencadeou as contrações matinais. Li num livro que uma taça de vinho faria isso.
Hoje teria que ir na médica, mas estou com uma preguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiça de sair de casa!!! É bem provável que eu vá mais tarde, mas confesso que, por mim, não iria... Está um friozinho gostoso, com tempo chuvoso e nublado. Uma delícia!!!!
Cada vez vou preparando mais o nosso cantinho. Tenho estado mais bem disposta do que antes, talvez seja o clima, e aí dá para fazer mais coisas.
Mesmo com esse evento de hoje, ainda acho que Chiara mexe demais para estar próximo à data do parto. Queria que ela viesse amanhã, dia 28, mesma data do meu aniversário. Vamos ver como as coisas fluem... Nada de tampão mucoso, bolsa dágua estourando, nada, nada, nada... ah, sim, produzindo mais colostro!
Falta ainda enviar os dados para o IR e passar as mantinhas e fraldas da Chiara, além das roupas que ganhamos e que acabamos de lavar esses dias (daquela moça que você me encaminhou, Lú! Foi ótimo! Ganhamos 4 colchõezinhos para carrinho que estávamos bem precisando!!).
Papai Junior fez faxina na cozinha, pois o chão estava em petição de miséria! Disgusting!!
(À propósito, acho que DISGUSTING e BORING são as palavras mais apropriadas da língua inglesa! Quer coisa mais NOJENTA do que DISGUSTING? E mais CHATA E TEDIOSA do que BORING?!?!)
Falei à beça!!!
Cris...tina! Uma beijoca especial para você! Bom saber que está curtindo meus relatos!!!
Levantei cedo, com bastante fome, tomei café (as contrações iam e vinham) e comecei a arrumar as coisas: separar a roupa para passar, organizar melhor as coisinhas da Chiara no armário e na cômoda, tirar o pó dos móveis do quarto dela com um paninho molhado em perfuminho de neném, dei uma varrida no chão com vassoura de pelo (que força menos a barriga) , tomei um buscopan para checar se as contrações eram verdadeiras ou falsas (conselhos da médica) e, aos pouquinhos as contrações foram espaçando, ficando cada vez mais distantes. Papai saiu para o mercado, comprar coisinhas que acabaram e eu, às 11h da manhã, depois de duas xícaras de canjica, emborquei na cama, morrendo de sono, até 13h, quando pedi almoço e levantei grogue para comer, apesar de querer continuar dormindo... Agora, ainda estou acordada, apesar de estar louca para voltar a dormir e com um apetite que me lembra os meus dois meses de gestação (fico com fome a toda hora). Estou na sala um pouquinho, ao lado do meu maridão, que está feliz da vida assistindo o jogo do Real Madri contra o Barcelona.
Sinto, neste momento, uma dorzinha chata bem no meio do osso pubiano, aquela de abridor de latas da Drix e daqui a pouquinho vou voltar para a caminha. Ontem ficamos até às duas da manhã vendo filme: "Antes de partir" que comprei. Antes disso, preparei um jantarzinho romântico para curtirmos essa nossa fase derradeira a dois. Menu: Filé de frango no molho de mostarda e mel (com um toque de vinho) e arroz com brócolis. Também tomei um pouquinho de vinho e acho que foi isso que alucinou a Chiara e desencadeou as contrações matinais. Li num livro que uma taça de vinho faria isso.
Hoje teria que ir na médica, mas estou com uma preguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiça de sair de casa!!! É bem provável que eu vá mais tarde, mas confesso que, por mim, não iria... Está um friozinho gostoso, com tempo chuvoso e nublado. Uma delícia!!!!
Cada vez vou preparando mais o nosso cantinho. Tenho estado mais bem disposta do que antes, talvez seja o clima, e aí dá para fazer mais coisas.
Mesmo com esse evento de hoje, ainda acho que Chiara mexe demais para estar próximo à data do parto. Queria que ela viesse amanhã, dia 28, mesma data do meu aniversário. Vamos ver como as coisas fluem... Nada de tampão mucoso, bolsa dágua estourando, nada, nada, nada... ah, sim, produzindo mais colostro!
Falta ainda enviar os dados para o IR e passar as mantinhas e fraldas da Chiara, além das roupas que ganhamos e que acabamos de lavar esses dias (daquela moça que você me encaminhou, Lú! Foi ótimo! Ganhamos 4 colchõezinhos para carrinho que estávamos bem precisando!!).
Papai Junior fez faxina na cozinha, pois o chão estava em petição de miséria! Disgusting!!
(À propósito, acho que DISGUSTING e BORING são as palavras mais apropriadas da língua inglesa! Quer coisa mais NOJENTA do que DISGUSTING? E mais CHATA E TEDIOSA do que BORING?!?!)
Falei à beça!!!
Cris...tina! Uma beijoca especial para você! Bom saber que está curtindo meus relatos!!!
terça-feira, 26 de abril de 2011
TÉDIO
Como é entediante ficar esperando a Chiara resolver dar o ar da graça!!!! Hoje foi até menos, pq acordei mais bem disposta e pude fazer algumas coisas que queria, mas não conseguia por falta de energia. Por recomendação médica, preciso poupar energia para ter disposição na hora do trabalho de parto.
Fico apreensiva pelo tempo estar passando e estar diminuindo o tempo que o papai estará disponível de férias para me ajudar e curtir a Chiara. Minha mãe tirará férias assim que ela nascer, mas se a neném resolvesse nascer por esses dias, seria melhor, pois o tempo do papai com ela seria maior. Além do que, estou com uma pena dessas três semanas de licença sem neném... depois serão três semanas a menos com a neném (ou mais, né, vai saber!).
Outra coisa que tem me amoado, mas eu sei que é bobagem, são as pessoas ligando uma atrás da outra para saber se Chiara já nasceu, quando é que vai nascer, que tinha que nascer logo, etc, etc... fico me sentindo mais pressionada e ansiosa ainda!
Tenho sentindo contrações bem suaves, às vezes com cólicas, as vezes com dores na lombar mas que não passam disso, por enquanto. Demorei para diferenciar as contrações dos movimentos fetais. Antes, achava que era Chiara empinando a bunda pelas minhas costelas, se esticando toda e me esticando também. Agora sei que quando parece que Chiara está sendo embalada à vácuo, quando todos os espaços vazios se afundam e os preenchidos saltam, sem sobra, é que é a contração. Gozado!
Fico apreensiva pelo tempo estar passando e estar diminuindo o tempo que o papai estará disponível de férias para me ajudar e curtir a Chiara. Minha mãe tirará férias assim que ela nascer, mas se a neném resolvesse nascer por esses dias, seria melhor, pois o tempo do papai com ela seria maior. Além do que, estou com uma pena dessas três semanas de licença sem neném... depois serão três semanas a menos com a neném (ou mais, né, vai saber!).
Outra coisa que tem me amoado, mas eu sei que é bobagem, são as pessoas ligando uma atrás da outra para saber se Chiara já nasceu, quando é que vai nascer, que tinha que nascer logo, etc, etc... fico me sentindo mais pressionada e ansiosa ainda!
Tenho sentindo contrações bem suaves, às vezes com cólicas, as vezes com dores na lombar mas que não passam disso, por enquanto. Demorei para diferenciar as contrações dos movimentos fetais. Antes, achava que era Chiara empinando a bunda pelas minhas costelas, se esticando toda e me esticando também. Agora sei que quando parece que Chiara está sendo embalada à vácuo, quando todos os espaços vazios se afundam e os preenchidos saltam, sem sobra, é que é a contração. Gozado!
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